sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Erika Almeida é Maria Padilha

Erika A. V. de Almeida é Maria Padilha em “Maria, Simplesmente Maria” A atriz do Grupo Teatral EAVA Fênix, Erika A. V. de Almeida viveu a espanhola Maria Padilha no espetáculo "Maria, Simplesmente Maria". Quem achou que a história de Maria Padilha do espetáculo é igual a de Maria Padilha entidade espiritual das tendas de Umbanda, se enganou.. “O nome Maria Padilha é uma homenagem minha. Mas escrevi a história do meu espetáculo diferente da história de Maria Padilha. A verdadeira história dessa entidade é pesada demais para um espetáculo teatral em Caxias-Maranhão”. – Relata Erika A. V. de Almeida. ENTENDENDO A HISTÓRIA:
Os pais de Maria Padilha trabalhavam em Madri para a família de Joaquin Martínez.
O pai de Maria Padilha ficou viciado em jogos e bebidas, obtendo uma dívida enorme, quitada por Joaquin para a seguinte chantagem: ou Maria Padilha casava-se com ele ou ele mandaria o pai da heroína para a cadeia. Com o casamento marcado, Joaquin vai fazer fortuna no Brasil, Maria Padilha apaixona-se por um homem, com ele relaciona-se e fica grávida. Ao tentar fugir o pai de Maria avisa-lhe que seu grande amor mandou-lhe um recado e fugiu. Sem saída, Maria Padilha ruma ao Brasil com Joaquin, ele ampara-lhe o filho e depois coloca a criança em um colégio interno. Ela adia o casamento por dez anos. Porém no dia fatídico, na viagem para assistir o casamento da filha, os pais dela sofrem um acidente e morrem. Daí começa a trama da peça.
ATO I:
Ao descobrir que os pais estão mortos, Maria Padilha foge com a criada Encarnacion, e vai refugiar-se no Hampton’s House – Um Café Society de 1890 no cenário carioca. Ela acredita que ele jamais a procurará lá. Sentindo-se segura, ele pede à criada para que resgate seu filho Mário no colégio interno e leve-o para a casa de uma amiga. Encarnacion, mesmo com medo, atende a patroa que estava decidida.


Porém Joaquin, que havia colocado um "capanga" para vigiar sua noiva, encontra-a. Daí Joaquin inicia sua tortura. Ela o desafia, não aceitando a imposição do casamento. Ele argumenta, sem sucesso. Vendo que a amada não cedia, ele ameaça-lhe com uma arma “ou ela iria com ele ou morreria”. Esperta, ele faz-se de doce, seduz Joaquin, rouba-lhe a arma, expulsa-o e depois foge. Encarnacion volta com a triste notícia de que Mário já estava no poder de Joaquin. Joaquin volta ao Café Society e depara-se com Encarnacion.
Furioso com a nova fuga de Maria Padilha, o obsessivo Dom Joaquin faz sua primeira vítima: Encarnacion morre. Maria Padilha volta ao Hampton’s House para reencontrar a criada e o filho. Lá Joaquin a encontra mais uma vez. Ela, sempre altiva, desafia-o, seduz os homens do lugar que ficam ouriçados pela “noivinha”, porém Joaquin tem uma arma: Mário Padilha. Pelo filho, ela cede aos caprichos de Joaquin, mas Eugene Hampton, dono do Café Society, por uma rixa antiga com o empresário, interfere, paga a dívida de Máriozito com Joaquin, regata o garoto e Maria Padilha fica “livre” de seu algoz. ATO II: Duas semanas depois. Maria Padilha estréia no Hamptons House. Ela faz duas amigas: a guerreira Maria Molambo, a índia Maria Ana; mas faz uma inimiga: a ambiciosa francesa Marie François.
Nesse ato Maria Padilha toma a defesa das cocotes que são constantemente humilhadas pelos cavalheiros. Ela desafia os costumes da época e consagra-se como grande estrela do Hampton’s House, o que enfurece Marie François. É nesse ato que Maria Padilha reencontra seu grande amor do passado, Juan Galhard, que agora é amante de Marie François e pai de sua filha de oito anos, Mriazinha. Filha de um cigano espanhol com uma argentina, Maria Padilha, em sua primeira apresentação, executa uma dança cigana, seduzindo os homens, fazendo-os brigar por ela. “Linda, linda, linda apresentação. Foi show” – Diz José Armando Reis Juan deixa visível à Marie François que ainda ama Maria Padilha, o que atiça ainda mais o ódio da perversa Marie que alia-se ao também perverso Joaquin para separar os amantes.
Nesse ato Juan descobre que Maria Padilha tem um filho, mas não desconfia que Mariozito seja também seu filho. ATO III
Inicia-se com a dança das Marias.
Procurou-se inovar e procurar o mais sedutor dos estilos para que as quatro Marias, juntas, pudessem atrair a atenção do público. "Fiquei tão impressionado com a dança das Marias que sonhei com ela de noite” – José Armando Reis – Teresina-Pi Estava fantástica aquela coreografia. Linda demais. Achei o máximo” – Moema Trindade, professora Timon-Ma. Depois disso, Joaquin e Juan enfrentam-se por Maria Padilha. Em meio a ofensas e ameaças, o clima fica tenso.
No meio, Maria Padilha tenta acalmá-los, ficando entre os dois.
A foto (abaixo), o momento que todos esperavam: Juan Galhard toma Maria Padilha nos braços e a beija. A galera enlouqueceu.
Essa foto é o início do conflito que se desenrola no tango dançado a três que o grupo chamou de Tango Trio..
Erika A. V. de Almeida (Maria Padilha), fica no meio de Maxwel Araújo (Juan Galhard) e Evandro Damasceno Jr. (Joaquin Martínez). Juan – Maria – Joaquin levantam a galera com esse show de dança e dramatização.
“O tango já é sedutor por si só, quanto mais no meio de uma interpretação que envolve um jogo de sedução” – diz a escritora da peça. Depois Juan e Padilha fazem a dança espanhola com alguns passos de “passo doble”enfureçendo Joaquin e Marie François. Ainda no ato III Maria Padilha e Juan Galhard descobrem que foram vítimas de uma armação de Jaquin para separá-los, onde o pai de Maria Padilha, ameaçado, teve que dispor da felicidade da filha. Aqui na foto é o momento que Joaquin ameaça o casal com uma navalha, ainda no ATO III.Juan também descobre que Mario (Mariozito) é seu filho. O casal, mais apaixonado do que nunca, combina fugir. Joaquin que tudo ouvira, tece seus planos e faz sua segunda vítima: a empregada Jupira, cuja culpa de sua morte recai sobre Juan Galhard.
ATO IV
O conflito da prisão de Juan, desespero de Maria Padilha, arrependimento de Marie François e Indira Nacchio, que ajudara Joaquin em seus perversos planos, arrepende-se e faz com que ele caia em uma armadilha. Com suas tramas descobertas, Joaquin vê que não tem mais nada a perder. Insano, ele faz sua terceira vítima: ndira Nacchio. O final dessa história você só saberá se assistir. Agora o grupo está de malas prontas para ir para Teresina. A apresentação será dia 30 de abril desse ano.
Estamos todos torcendo pelo sucesso.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"Maria, Simplesmente Maria" - SUCESSO!

MORRAM DE INVEJA OS QUE NÂO CONSEGUEM TODA ESSA ACEITAÇÃO.
Mais uma vez a Diretora Geral do Grupo Teatral EAVA Fênix teve seu sucesso comprovado pelo público.
Casa lotada do início ao fim, o final de Maria Padilha foi aplaudido de pé.
A história que conta a saga das mulheres fortes, decididas e guerreiras, todas chamadas Maria, reuniu um público de todas as idades.
O drama ficou a cargo do conturbado relacionaento amoroso do triângulo JOAQUIN MARTÍNEZ - MARIA PADILHA - JUAN GALHARD.
OLHANDO A COMÉDIA DE "MARIA, SIMPLESMENTE MARIA"
A comédia ficou a cargo de Caio Monteiro que interpreta o homossexual Adalberto de Araruna de Bonsoir, o Dadá e também da histérica criada Jupira.
Zé Piroca, o malandro carioca é outra parte da comédia, pois Jupira e Dadá são apaixonados por ele.
Contudo Zé Piroca é apaixonado por Maria Molambo, uma das protagonistas da história, interpretada por Lutilla Holanda.
Devido a paixão do malandro pela "deusa de ébano", Dadá e Jupira tornam-se inimigos de Maria Molambo que nem sequer lhes dá moral.

Então resta a Jupira e Dadá brigarem um co o outro.

Interpretado por Caio Monteiro, Dadá é um "afeminado" afetado, mas disfarçado, pois em 1890 o máximo que se aceita é a frescura francesa.

Jupira, interpretada por Camila Sarapião, é uma beata hipócrita, pois garante-se virgem, condena as cocotes do Hampton's House, mas tem um fetiche: ser desejada como as "cocotes".

O fim de Jupira é a morte e Dadá sente-se desolado por perder sua "inimiga íntima", além disso ele sofre o duro golpe de ver Zé Piroca casar com Maria Molambo e ambos partirem do Café Soiciety - local onde se desenvolve toda a trama.

Vale a pena conferir o espetáculo, chorar com Joaquin e Maria Padilha, se apaixonar com Juan e Maria Padilha, Maria Ana e Tapindaré, ser seduzido por Maria Molambo, ficar enraivacido com Marie François e rir muito com Dadá e Jupira.